Há dias que se possível apagaríamos da memória
Há dias que o impossível passa a ser possível
Há dias que passam sem deixar muitas marcas
Há dias ... Há dias ...
Há dias em que choramos
Há dias em que sorrimos
Dias que choramos e sorrimos
Há dias ...
Há dias em que amamos
Há dias que amamos
Ah, amamos !
Choramos, sorrimos, amamos
Há dias amamos.
André Camilo
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 26 de dezembro de 2010
Quem sou eu ...
Eu, eu mesmo...
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
Ainda que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
- (Poesias de Álvaro de Campos, por Fernando Pessoa)
Eu, cheio de todos os cansaços
Quantos o mundo pode dar. —
Eu...
Afinal tudo, porque tudo é eu,
E até as estrelas, ao que parece,
Me saíram da algibeira para deslumbrar crianças...
Que crianças não sei...
Eu...
Imperfeito? Incógnito? Divino?
Não sei...
Eu...
Tive um passado? Sem dúvida...
Tenho um presente? Sem dúvida...
Terei um futuro? Sem dúvida...
Ainda que pare de aqui a pouco...
Mas eu, eu...
Eu sou eu,
Eu fico eu,
Eu...
- (Poesias de Álvaro de Campos, por Fernando Pessoa)
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